Prazo curto para mudança e falta de infraestrutura: reabertura do Mercadão de Campinas gera reclamações de permissionários
29/08/2025
(Foto: Reprodução) Reforma com atrasos preocupa permissionários no Mercadão de Campinas
A reabertura do Mercadão de Campinas (SP) ao público, a partir de segunda-feira (1º), embora esperada, tem deixado alguns comerciantes preocupados por conta do pouco tempo recebido para a mudança das tendas temporárias aliada com falta de infraestrutura no prédio, já que alguns boxes não tiveram energia e gás instalados, por exemplo.
Adriana Tavares, presidente da Associação dos Comerciantes do Mercadão e dona de uma peixaria, afirma que existe grande dificuldade na mudança pelo curto prazo.
Os permissionários receberam um aviso da prefeitura, na quarta-feira (27), para deixarem a estrutura temporária e ocuparem os espaços internos. Mas faltando três dias para a reorganização, eles pedem que o prazo seja prorrogado.
"A CPFL só instalou o sistema de energia do local nesta quinta-feira. E os hidrômetros foram adicionados hoje mesmo, na sexta. Faltam alguns pontos para poder finalizar, mas são coisas que não consigo em 3 dias", diz Adriana.
Embora a reabertura siga programada para segunda (1º), Enrique Javier Misailidis Lerena, presidente da Setec, informou que os comerciantes terão um prazo maior para mudar da estrutura temporária ao qual ocuparam pelos últimos dois anos, que terá um prazo de 12 dias para o desmonte.
"Aquela primeira nota é resultado de um consenso com os permissionários que se estabeleceu que no dia 30 de agosto, depois das 16 horas, iria ser realizada a questão da mudança. Porém, assim, poucos permissionários não vão conseguir fazer isso no dia 30 e 31. A gente soltou uma nova nota dizendo que não tem problema, a gente vai dar mais um prazo para readequar essa mudança. As pessoas que não conseguiram concluir suas obras, o processo de desmonte das tendas são 12 dias, nesse prazo as pessoas poderão fazer as suas mudanças", destacou.
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A comerciante Jessica Gomide está com tudo quase pronto para mudança de sua pastelaria. O problema é o gás, que só será instalado após 60 dias.
"O moço do gás veio, ele deu 60 dias para a gente instalar o gás. Então é o gás, a internet e as pequenas coisinhas ainda que tem que fazer, né?", disse.
A Prefeitura de Campinas havia entregado a obra em julho, mas o prédio apresentava diversas pendências. O que trouxe mais um atraso para a inauguração do espaço, e aumentou o custo da construção.
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Reprodução/EPTV
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